terça-feira, abril 26, 2005

Porto de Abrigo

Porto calmo de abrigo
De um futuro maior
Que ainda não está perdido
No presente temor
Não faz muito sentido
Já não esperar o melhor
Vem da névoa saindo
A promessa anterior
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei, parada a olhar
Sim, eu canto a vontade
Canto o teu despertar
E abraçando a saudade
Canto o tempo a passar
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei, parada a olhar
Quando avistei ao longe o mar
Sem querer, deixei-me ali ficar

(Pedro Ayres Magalhães / Madredeus)




(Edward Hopper)